Média monta

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O mercado de seguros usa termos para identificar os acidentes envolvendo pessoas, veículos e imóveis. Para isso, esses eventos são caracterizados como um sinistro, ou seja, a materialização dos riscos de pequena e média monta, ou de grandes proporções. 

O sinistro acontece quando se determina uma indenização sobre as perdas, que podem ser parciais ou totais. No mercado automobilístico, os eventos podem ocorrer por incidentes leves ou até por situações em que um automóvel se torna irrecuperável. 

Por isso, se você mantém um seguro de automóvel e nunca precisou acionar esse serviço, precisa entender que os sinistros envolvem alguns fatores que podem comprometer um veículo. 

Sendo assim, criamos este guia para explicar sobre a média monta, as classificações dos sinistros e, ainda, em que situações um carro avariado pode voltar a circular pelas cidades. Prossiga a leitura para tirar as suas dúvidas!

Qual o significado de média monta?

A média monta é um termo que aparece com frequência em leilões de carros e informa o grau de avaria que um veículo sofreu em sua estrutura. Assim, se um automóvel já se envolveu em algum acidente, é classificado como sinistrado.

Portanto, esse grau de risco pode comprometer o valor do automóvel e determina se o carro pode voltar a circular. Além disso, o dano do veículo é registrado no boletim de ocorrência por uma autoridade de trânsito.

O veículo com danos de média monta recebe o registro de avaria em seu documento e, mesmo com reparos e autorizado a circular, o automóvel terá o sinistro em seu histórico. 

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O que é um veículo de média monta no documento?

Um carro média monta no documento indica que já se envolveu em algum sinistro com avarias em sua estrutura. Para tanto, o registro dessa classificação é feito conforme a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONATRAN) de 2008.

Dessa forma, as informações são aplicadas a partir dos critérios de avaliação para o sinistro e, assim, podem melhorar a segurança em vias públicas e estradas. Com isso, o carro será periciado antes de ser autorizado a circular.

Por isso, se você pretende adquirir um carro de uma seguradora, é importante observar o documento para conferir se existe algum histórico de sinistros. Contudo,mesmo com as anotações, o veículo pode ser comercializado e volta a circular normalmente após aprovado na vistoria.

Veja também: as diferenças entre as avarias de um veículo

Pequena monta

A pequena monta é aplicada para um veículo envolvido em acidentes leves e que não comprometeram a estrutura do veículo. Além disso, representa um baixo índice de danos em peças internas ou externas do automóvel. 

Dessa forma, o veículo pode ser consertado e não será impedido de rodar e, ainda, não precisa passar por novas avaliações. Mas o agente de trânsito que registrou o sinistro vai determinar se o carro pode voltar a circular de imediato ou se precisará de inspeções técnicas.

Média monta

Essa classificação é mais burocrática e tem a finalidade de registrar os danos severos de um veículo sinistrado. Para tanto, o veículo será reparado, porém, passará por uma inspeção de segurança antes de voltar ao trânsito.

Por outro lado, o Certificado de Segurança Veicular (CSV) informará que o carro passou por um sinistro, mas tem autorização para circular ou ser comercializado. 

Se você pretende comprar um carro com média monta, procure acompanhar o estado de conservação de peças internas e externas do automóvel.

Grande monta

Um veículo classificado na grande monta é irrecuperável, ou seja, representa perda total para uma seguradora. Assim, um automóvel nessas condições não tem autorização para ser usado em outros termos, é considerado como sucata. 

Dessa forma, o veículo é vendido no leilão de sucata e pode ser comprado por pessoa jurídica. Assim, as peças podem ser revendidas e/ou reaproveitadas. 

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O que é sinistro do automóvel?

O sinistro é classificado como parcial quando o veículo não fica comprometido em 75% de seu valor de mercado, ou como total, se o dano for maior. Além disso, o furto de um automóvel é classificado como integral para uma seguradora. 

Entretanto, a avaliação do sinistro é feita sobre alguns fatores, como: 

  • causa dos danos;
  • tamanho das avarias;
  • registro policial.

Além disso, existe a parte burocrática para a regularização do sinistro com uma seguradora. Para tanto, esse processo compreende os seguintes itens:

  • análise da cobertura;
  • indenização;
  • conclusão do processo;
  • negociação para eventos sem cobertura contra o causador do acidente.

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Como obter o laudo de veículo com o Detran?

O licenciamento de um veículo é obrigatório para todos os motoristas e deve ser feito anualmente. É realizado mediante o pagamento de taxas, porém, o valor difere nos estados brasileiros. 

Essa ação é feita a partir do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), que deve estar legalizado e em poder do motorista, pois a falta desse documento é considerada infração gravíssima e prevê multa com perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O CRLV pode ser solicitado no site do Detran do seu estado, por isso, não é necessário comparecer a um posto do órgão. O motorista deve apresentar as seguintes informações:

  • fornecer CPF e senha para o cadastro;
  • clicar em “Licenciamento digital” para informar o Renavam e o código do Certificado de Registro do Veículo (CRV);
  • pagar a taxa, que pode variar conforme o estado;
  • fazer a impressão do CRLV digital.

Entretanto, é importante informar que o CRLV só pode ser atualizado se o veículo não tiver pendências ou débitos com o Detran. Por isso, regularize o pagamento de multas ou impostos e, assim, terá o licenciamento 2022 para circular ou transferir o veículo. 

Agora que você já sabe o que é média monta, preste atenção na hora de adquirir um carro de uma seguradora ou de leilão. Dessa forma, saberá se o veículo tem algum registro de acidentes e poderá evitar problemas com o desempenho do automóvel e manter a segurança na direção. 

Saiba mais sobre o CRLV digital

Crédito imagem de capa: iStock.com/sasunbughdaryan

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